Sergio Cabral está hoje no Rio. Finalmente.
É que Lula vem assistir, no Teatro Maison de France, a homenagem que o governo da França fará a Apolônio e Renée de Carvalho.
Apolônio, símbolo de luta do povo brasileiro, morto em 2005, foi herói de três pátrias. No Brasil, ele participou da ALN, em 1935. Preso no governo Vargas, perdeu a patente e foi expulso do Exército.
Em 1937 ingressou no Partido Comunista, que o enviou à Espanha para combater na Guerra Civil, nas Brigadas Internacionais contra os fascistas do general Francisco Franco. Com a derrota republicana em 1939, foi para a França, onde viveu no campo de refugiados de Gurs.
Em 1940, as tropas de Hitler ocuparam a França, e Apolônio fugiu de Gurs para ingressar na Resistência, onde chefiou a guerrilha antinazista no sul da França. Em agosto, comandou a liberação das cidades de Carmaux, Albi e Toulouse. Por sua coragem, foi considerado um herói na França, onde foi condecorado com a Legião da Honra.
Cabral não deve ter idéia sobre quem foi Apolônio.
Seus secretários muito menos.
No máximo, ouviram falar que ele foi um dos fundadores do PT.
Onde tinha a carteira nº 1.